"- Foi bom.
- Foi como entrar com o meu sexo no teu.
- Foi exactamente isso: entraste com o teu sexo no meu.
- Sim. E foi como se tivesse entrado com o meu sexo no teu.
- …
- O que fazes e o sentes que fazes são, quase sempre, matérias de apreensões divergentes: têm locais diferentes de percepção.
- …
- Hoje fiz o meu sexo no teu e senti o meu sexo no teu.
- Amar não é sentir, quando o teu sexo está no sexo de quem amas, o teu sexo no sexo de quem amas. Amar é o para além do que fazes: é fazer o não fazer; dar corpo ao não corporal. Ser matéria do imaterial.
- Gosto da poesia do que acabaste de dizer.
- Óptimo. Agora vamos foder, ok?
- Estava a ver que nunca mais o dizias"
Ele é Pedro Chagas Freitas.
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