Ontem apercebi-me que os portugueses não são muito adeptos da cultura de bar de hotel.
É uma pena, porque são locais, na sua maior parte agradáveis, com bom ambiente e um serviço impecável
Uma excelente alternativa para after dinner ou início de noite.
Friday, December 30, 2011
Wednesday, December 21, 2011
Anti-heróis
Alguns chamar-lhes-ão fenómenos.
Prefiro dizer que são fenomenais.
A simplicidade da música de Norberto Lobo dispensa o uso das palavras. A sua presença deixa-nos cativos num momento especial.
As letras de B. Fachada apresentam-se despidas de preconceitos. Uma crueza verbal arrebatadora, relato de uma vivência de seu nome próprio, Bernardo.
Nestas coisas, como em tantas outras, ou se gosta ou se gosta.
Prefiro dizer que são fenomenais.
A simplicidade da música de Norberto Lobo dispensa o uso das palavras. A sua presença deixa-nos cativos num momento especial.
As letras de B. Fachada apresentam-se despidas de preconceitos. Uma crueza verbal arrebatadora, relato de uma vivência de seu nome próprio, Bernardo.
Nestas coisas, como em tantas outras, ou se gosta ou se gosta.
Sunday, December 18, 2011
Winter is coming
O Sol desapareceu entre o silêncio da noite e o frio de um Inverno prometido.
Restam as memórias...
Restam as memórias...
Monday, December 12, 2011
Trocos
A amizade podia ser definida como uma moeda e as suas duas faces.
Cara representa todos os actos que exibimos como mostra dessa amizade e cuja validação social nos coloca num grupo à parte.
Coroa simboliza tudo o que deliberadamente não aconteceu.
Seja porque antecipámos uma reacção, um comentário, um desconforto. Escolha essa que nos insere num nicho mais restrito.
O do verdadeiro conhecimento do outro.
Cara representa todos os actos que exibimos como mostra dessa amizade e cuja validação social nos coloca num grupo à parte.
Coroa simboliza tudo o que deliberadamente não aconteceu.
Seja porque antecipámos uma reacção, um comentário, um desconforto. Escolha essa que nos insere num nicho mais restrito.
O do verdadeiro conhecimento do outro.
Thursday, December 1, 2011
Estereótipos
E como seria de esperar, no restaurante encontram-se:
- a mulher só (pede entrada, prato principal. E sobremesa, a comida é um refúgio);
- o equivalente homem só (não pede entrada, mas pede sobremesa, uma oportunidade para experimentar uma coisa nova);
- o casal de namorados (partilham o mesmo prato principal);
- o casal de idosos (pedem o mesmo prato, mas uma dose para cada um);
- a família de quatro com o computador (o pai só tira o computador novo da mesa quando a comida chega);
- a família de quatro des contraída (em ritmo de descontracção total);
- a futura família de quatro (pai, mãe, filho e namorada, a necessidade de aprovação).
E poderia continuar. É simples encontrar personagens tipo na realidade circundante.
- a mulher só (pede entrada, prato principal. E sobremesa, a comida é um refúgio);
- o equivalente homem só (não pede entrada, mas pede sobremesa, uma oportunidade para experimentar uma coisa nova);
- o casal de namorados (partilham o mesmo prato principal);
- o casal de idosos (pedem o mesmo prato, mas uma dose para cada um);
- a família de quatro com o computador (o pai só tira o computador novo da mesa quando a comida chega);
- a família de quatro des contraída (em ritmo de descontracção total);
- a futura família de quatro (pai, mãe, filho e namorada, a necessidade de aprovação).
E poderia continuar. É simples encontrar personagens tipo na realidade circundante.
Monday, November 28, 2011
Pitosga
Estou cada vez mais pitosga e ter essa noção é um bom princípio para minorar o problema, já que não pode ser eliminado.
Sugeriram-me que usasse lentes de contacto. Não obrigado.
Prefiro ter os óculos dia e noite colados na minha cabeça do que enfiar qualquer outra parte do meu corpo dentro dos meus olhos.....
Nah, nah....
Sugeriram-me que usasse lentes de contacto. Não obrigado.
Prefiro ter os óculos dia e noite colados na minha cabeça do que enfiar qualquer outra parte do meu corpo dentro dos meus olhos.....
Nah, nah....
Friday, November 25, 2011
Coisas que me confundem #2
Esdquizofrenia visual: sapatos cinzentos e pretos, camisola encarnada, mala às riscas verdes e amarelas e o toque final, rímel azul.
Ter um estilo personalizado é bom, mas há limites!!!!
Ter um estilo personalizado é bom, mas há limites!!!!
Sunday, November 13, 2011
Tanta roupa... ainda por vestir
Lá pelos finais de Setembro, iniciei um registo diário dos modelitos que uso.
A ideia passa por evitar usar aqueles de que mais gosto e obviamente manter diversificada a aparência.
As dificuldades começam em:
- escolher peças de roupa que ainda não tenham sido usadas;
- combinar estas com outras que já não me tocam na pele há uns bons meses;
- lembrar aquelas que já foram usadas e que ganharam o estatuto de proibidas até informação em contrário.
Não é tão simples como possa parecer.
E sim, penso muitas vezes "Não sei o que vestir!" E de facto não sei.
É que ao fim destas 9 semanas repeti (duas vezes cada) dois pares de calças de ganga.
Estou a ficar sem ideias apesar de ter a noção que a escolha me vai permitir passar mais umas 9 semanas apenas com uma falha semelhante.
Veremos...
A ideia passa por evitar usar aqueles de que mais gosto e obviamente manter diversificada a aparência.
As dificuldades começam em:
- escolher peças de roupa que ainda não tenham sido usadas;
- combinar estas com outras que já não me tocam na pele há uns bons meses;
- lembrar aquelas que já foram usadas e que ganharam o estatuto de proibidas até informação em contrário.
Não é tão simples como possa parecer.
E sim, penso muitas vezes "Não sei o que vestir!" E de facto não sei.
É que ao fim destas 9 semanas repeti (duas vezes cada) dois pares de calças de ganga.
Estou a ficar sem ideias apesar de ter a noção que a escolha me vai permitir passar mais umas 9 semanas apenas com uma falha semelhante.
Veremos...
Friday, November 11, 2011
Menu infantil
A minha filha passa muitas vezes por ser um ser estranho.
Pede o menu infantil que lhe dá direito a uma bola de gelado para surpresa da empregada que tenta medi-la mentalmente e acha que ela é grande demais.
No entanto, enquanto esperamos que a comida venha para a mesa, está a fazer contas no Train Your Brain para adultos...
No fundo é muito ela, uma criança crescida.
Pede o menu infantil que lhe dá direito a uma bola de gelado para surpresa da empregada que tenta medi-la mentalmente e acha que ela é grande demais.
No entanto, enquanto esperamos que a comida venha para a mesa, está a fazer contas no Train Your Brain para adultos...
No fundo é muito ela, uma criança crescida.
Thursday, November 10, 2011
As mães
Odeio aquela expressão: "Filha és, mãe serás!"
A minha mãe não perde uma ocasião para a usar como arma de arremesso.
Um mero comentário e as acusações surgem em catadupa: "Contigo foi a mesma coisa...eu disse-te tantas vezes...blá...blá...blá..."
Creeeedddddoooo.....
Foi só um desabafo! Não estava a pedir a resolução de uma questão de vida ou morte...
Fiquei chateadíssima e amuada, como uma criança que leva um raspanente da mãe.
Na verdade foi isso mesmo que aconteceu. Com alguns anos de atraso, mas sempre a tempo vindo de quem vem.
Ainda não me passou a birra...
A minha mãe não perde uma ocasião para a usar como arma de arremesso.
Um mero comentário e as acusações surgem em catadupa: "Contigo foi a mesma coisa...eu disse-te tantas vezes...blá...blá...blá..."
Creeeedddddoooo.....
Foi só um desabafo! Não estava a pedir a resolução de uma questão de vida ou morte...
Fiquei chateadíssima e amuada, como uma criança que leva um raspanente da mãe.
Na verdade foi isso mesmo que aconteceu. Com alguns anos de atraso, mas sempre a tempo vindo de quem vem.
Ainda não me passou a birra...
Tuesday, November 8, 2011
Coisas que me confundem #1
Mulheres que usam écharpes atadas nas malas.
Afinal qual é a ideia? Não existem itens no mercado com suficientes "penduricalhos"?? É necessário fazer uma adaptação cujo resultado é ridículo?? E trata-de de algo propositado, ou não tivessem elas o cuidado de escolher um tom a combinar. Com a mala.
Qual será a sensação de andar com a mala a tiracolo e parecer ter uma cauda de um bicho a sair lá de dentro?
Agora que o tempo frio chegou, o melhor mesmo é colocar as ditas ao pescoço que é para isso que elas servem.
Afinal qual é a ideia? Não existem itens no mercado com suficientes "penduricalhos"?? É necessário fazer uma adaptação cujo resultado é ridículo?? E trata-de de algo propositado, ou não tivessem elas o cuidado de escolher um tom a combinar. Com a mala.
Qual será a sensação de andar com a mala a tiracolo e parecer ter uma cauda de um bicho a sair lá de dentro?
Agora que o tempo frio chegou, o melhor mesmo é colocar as ditas ao pescoço que é para isso que elas servem.
Wednesday, October 19, 2011
Conveniências
Quem a conhece minimamente sabe que não tem por hábito usar frases feitas, clichés ocos.
Volta e meia, como quem diz bom dia ou obrigada, concede-nos um momento sábio, conciso e pungente. Uma verdade inequívoca.
Hoje foi "O que importa não é saber fazer as coisas, mas sim conhecer as pessoas que sabem."
Subscrevo.
Volta e meia, como quem diz bom dia ou obrigada, concede-nos um momento sábio, conciso e pungente. Uma verdade inequívoca.
Hoje foi "O que importa não é saber fazer as coisas, mas sim conhecer as pessoas que sabem."
Subscrevo.
Sunday, October 16, 2011
Thursday, October 13, 2011
Proactiva
Proactiva: que toma a iniciativa, não actuando apenas em reacção a algo; empreendedora.
Por outras palavras, aquela que trabalha até aos limites de concebível e que está sempre na lista das improbabilidades quando o resultado é mau.
Meaning: always fucked without any pleasure...
Por outras palavras, aquela que trabalha até aos limites de concebível e que está sempre na lista das improbabilidades quando o resultado é mau.
Meaning: always fucked without any pleasure...
Monday, October 10, 2011
Run Bé, Run
A probabilidade de me cruzar com pessoas que tentam passar despercebidas aumenta directamente de acordo com o 'tamanho' do segredo que guardam.
E valha-me o pensamento rápido e o uso dos óculos de sol em todo o lado para fingir que não vi.
E valha-me o pensamento rápido e o uso dos óculos de sol em todo o lado para fingir que não vi.
Sunday, October 9, 2011
Those words
"Quero chorar, pensou. Quero ser confortada, estou cansada de ser forte. Quero ser tonta e assustada, por uma vez. Só por um bocado, é tudo...um dia...uma hora..."
(Pensamento de Catelyn, na iminência da batalha)
Não sei quantas vezes tais palavras fazem eco na minha mente.
O mesmo número de vezes que me esforço por as transformar em algo difuso que quero longe de mim.
Uma batalha constante.
(Pensamento de Catelyn, na iminência da batalha)
Não sei quantas vezes tais palavras fazem eco na minha mente.
O mesmo número de vezes que me esforço por as transformar em algo difuso que quero longe de mim.
Uma batalha constante.
Insomnia
Estou a lutar não contra o sono, mas contra o sonho.
Na última noite andei de mãos dadas com o passado.
Não quero repetir.
Não quero agarrar-me a essas memórias que me deixam vazia de sentimentos: nem bons nem maus.
Quero apenas adormecer, sem recordar.
O que não foi, não tem lugar cativo nas memórias.
Uma vaga imagem sem sentido.
Um hiato.
Friday, October 7, 2011
Smile
Pessoas que nunca vi, a sorrirem para mim são assustadoras...
Quase todos os psicopatas têm um ar normal e simpático.
Só até ao dia em que se descobre o quão macabro pode ser o ser humano.
Quase todos os psicopatas têm um ar normal e simpático.
Só até ao dia em que se descobre o quão macabro pode ser o ser humano.
Thursday, October 6, 2011
Borrões
Não sou propriamente fã de maquilhagem mas aprendi a viver com ela de acordo com as exigências da agenda.
A variedade é muita e está sujeita às tendências das passerelles. Felizmente, o efeito nude é quase sempre a escolha de algum criador, o que me facilita imenso a vida.
Desde a primeira vez que experimentamos uma sombra colorida ou uma pitada de blush, tentativa após tentativa (algumas com resultados assustadores) leva anos até encontrar Os Essenciais.
O meu maior desafio neste campo é o rímel.
Há uns anos que uso o mesmo pois assenta bem nas minhas pestanas e tem uma aplicação simples. Por vezes ainda cedo à ideia de que para além do bom existe o óptimo. Deixo-me levar por uma publicidade sedutora com total aprovação da minha veia consumista.
E todas as vezes mantenho a minha escolha. E vou ficando com os preteridos acumulados numa gaveta que não resistindo ao calor acabarão no lixo mais cedo ou mais tarde.
Pode não ser dramático ou rendilhado, à prova de água, com efeito de mais quatro centímetros de comprimento, mas é aquele que funciona.
É muito Eu, discreto, algo provocador numa ou outra situação e melhor que todos os outros num aspecto: não deixa os meus olhos com o aspecto de dois borrões de tinta quando choro.
A variedade é muita e está sujeita às tendências das passerelles. Felizmente, o efeito nude é quase sempre a escolha de algum criador, o que me facilita imenso a vida.
Desde a primeira vez que experimentamos uma sombra colorida ou uma pitada de blush, tentativa após tentativa (algumas com resultados assustadores) leva anos até encontrar Os Essenciais.
O meu maior desafio neste campo é o rímel.
Há uns anos que uso o mesmo pois assenta bem nas minhas pestanas e tem uma aplicação simples. Por vezes ainda cedo à ideia de que para além do bom existe o óptimo. Deixo-me levar por uma publicidade sedutora com total aprovação da minha veia consumista.
E todas as vezes mantenho a minha escolha. E vou ficando com os preteridos acumulados numa gaveta que não resistindo ao calor acabarão no lixo mais cedo ou mais tarde.
Pode não ser dramático ou rendilhado, à prova de água, com efeito de mais quatro centímetros de comprimento, mas é aquele que funciona.
É muito Eu, discreto, algo provocador numa ou outra situação e melhor que todos os outros num aspecto: não deixa os meus olhos com o aspecto de dois borrões de tinta quando choro.
Wednesday, October 5, 2011
Era uma vez...
Folgada a vivência daquele que sustenta uma causa pouco tangível.
Pungente o momento da verdade para o crente.
Wednesday, September 28, 2011
Podium
O ar entra nos pulmões e soltamos um grito. É nesse instante que somos revestidos de uma bolha invisível que apenas nos liberta a alma no momento em que alcançamos o topo.
Espera-se que sejamos o primeiro bébé a nascer quando o relógio marcar as 00.00 horas.
Ao chegar a casa, só podemos ser o irmão mais caladinho, mais sorridente, apreciação permitida a qualquer membro da família.
Chegamos ao pré-escolar e as educadoras apostam que seremos o primeiro a conseguir fazer uma torre de quatro cubos.
Na primeiro ciclo, ansiamos ser o primeiro a ler uma frase sem hesitar e ganhar a parcialidade da professora.
Poderia arranjar um exemplo para cada etapa que lembro ser uma etapa da minha vida.
Um degrau. E outro. E mais um.
A competição no seu estado latente cola-se a nós, como uma segunda pele.
Gera, motiva, alimenta o status quo. É transversal.
Atiram-nos uma moeda, o sucesso.
Duas faces: cara para o desafio, coroa para a recompensa.
Sentimo-nos obrigados a fazer mais e melhor. Óptimo é o ponto de partida.
E um dia somos confrontados com o poder de escolha. De outrém. E tudo parece em vão.
Dizem-nos: "Há dias em que estamos no sítio certo, à hora certa, apenas."
E o impensável acontece.
Uma hipótese num milhão.
Nem mais nem melhor.
Tuesday, September 27, 2011
Contagem Decrescente
A situação exigia moderação e sangue-frio.
O prato do dia foi especulação acompanhada de muitos guiões ficcionados, regados a optimismo (este era à escolha, sem limite de utilização).
Todos os indicadores apontavam para : o dia em que isto vai acabar, MAL.
Quase ninguém se mostrou capaz de lidar com os acontecimentos que tiveram lugar numa data inesperada.
Uns por má comunicação, outros porque sonharam, talvez com uma realidade diferente, tão diferente que nem sequer existe.
Para mim, as surpresas foram quase nenhumas. Sem informação privilegiada, apenas a minha visão realista.
A culpa? Não mora aqui. É um facto.
Cada um acreditou no que mais lhe convinha.
A certeza chegou com o tempo.
Obviamente que lamento. Mas não me excedo nas memórias e na saudade.
Poucos são os que considero amigos.
Poderia acrescentar 'felizmente'.
Uns vão ter de me aturar ainda, outros terão sempre o seu lugar à distância.
E por tudo isto, a realidade parece-me circunstancial.
Não quero um momento para a despedida.
Quero acordar amanhã e por um novo trajecto.
O prato do dia foi especulação acompanhada de muitos guiões ficcionados, regados a optimismo (este era à escolha, sem limite de utilização).
Todos os indicadores apontavam para : o dia em que isto vai acabar, MAL.
Quase ninguém se mostrou capaz de lidar com os acontecimentos que tiveram lugar numa data inesperada.
Uns por má comunicação, outros porque sonharam, talvez com uma realidade diferente, tão diferente que nem sequer existe.
Para mim, as surpresas foram quase nenhumas. Sem informação privilegiada, apenas a minha visão realista.
A culpa? Não mora aqui. É um facto.
Cada um acreditou no que mais lhe convinha.
A certeza chegou com o tempo.
Obviamente que lamento. Mas não me excedo nas memórias e na saudade.
Poucos são os que considero amigos.
Poderia acrescentar 'felizmente'.
Uns vão ter de me aturar ainda, outros terão sempre o seu lugar à distância.
E por tudo isto, a realidade parece-me circunstancial.
Não quero um momento para a despedida.
Quero acordar amanhã e por um novo trajecto.
Sunday, September 25, 2011
Paleta de Cores
Por sugestão de uma amiga que conhece 95% do meu guarda-roupa, há cerca de duas semanas iniciei um registo dos modelitos que uso.
Não, não tenho uma agenda tão sobrecarregada na qual os eventos se sobrepõem, e que tenha de evitar usar o mesmo look na presença das mesmas pessoas. Tenho muita roupa. Muita mesmo (e conseguiria ter ainda mais e sobreviver a ela). A última vez que contei, tinha 62 vestidos. Esta contagem data do ano passado. Já não é fiável.
Mesmo que possa parecer desnecessário, tenho de lhe agradecer. É uma ajuda tremenda.
E obriga-me a sair da minha zona de conforto, que derivou imenso para jeans e sabrinas. Boring!
Não, não tenho uma agenda tão sobrecarregada na qual os eventos se sobrepõem, e que tenha de evitar usar o mesmo look na presença das mesmas pessoas. Tenho muita roupa. Muita mesmo (e conseguiria ter ainda mais e sobreviver a ela). A última vez que contei, tinha 62 vestidos. Esta contagem data do ano passado. Já não é fiável.
Mesmo que possa parecer desnecessário, tenho de lhe agradecer. É uma ajuda tremenda.
E obriga-me a sair da minha zona de conforto, que derivou imenso para jeans e sabrinas. Boring!
Saturday, September 24, 2011
Uma semana dos diabos!
Um Inferno para uns, o Purgatório para outros, que isso do Céu, só mesmo para os inocentes, se é que existem.
Em qualquer um dos casos, um drama...
Sinto-me exausta, não física mas psicologicamente.
Diz-se que o ser humano tem uma capacidade inimaginável de resistência à dor. Apenas contrariado pela memória dessa dor, que volta não volta aparece e nos faz reviver tudo de novo.
O tempo é um inimigo da memória. Turva as imagens, dilui os factos e alivia o sofrimento.
Dá-nos uma hipótese para ordenar este turbilhão de sensações e respirar calmamente.
Um desafio...
Em qualquer um dos casos, um drama...
Sinto-me exausta, não física mas psicologicamente.
Diz-se que o ser humano tem uma capacidade inimaginável de resistência à dor. Apenas contrariado pela memória dessa dor, que volta não volta aparece e nos faz reviver tudo de novo.
O tempo é um inimigo da memória. Turva as imagens, dilui os factos e alivia o sofrimento.
Dá-nos uma hipótese para ordenar este turbilhão de sensações e respirar calmamente.
Um desafio...
Saturday, September 17, 2011
1,2,3 som.
Andava ela a trautear Hit the Road Jack com um à vontade tão grande que fiquei surpreendida.
Mais fiquei quando me explicou que esta era uma declaração de amor da Selena Gomez ao Justin Bieber.
A seguir pediu-me para ouvir aquela que lhe soa a Jazz.
E para terminar estamos a assistir ao The Monster Ball Tour presented by Lady Gaga.
Os gostos dela são variados e moldáveis. Por maturar.
Assim como os meus.
Cá por casa não há censura musical.
Mais fiquei quando me explicou que esta era uma declaração de amor da Selena Gomez ao Justin Bieber.
A seguir pediu-me para ouvir aquela que lhe soa a Jazz.
E para terminar estamos a assistir ao The Monster Ball Tour presented by Lady Gaga.
Os gostos dela são variados e moldáveis. Por maturar.
Assim como os meus.
Cá por casa não há censura musical.
Tuesday, September 13, 2011
Conta-me um Conto
Em qualquer evento social, encontramos sempre alguém que tenta captar a atenção dos presentes com uma pequena mostra do grau de conhecimento sobre a actualidade, expondo notícias bizarras ou diferentes.
Basta que ao final de uma frase se aperceba que a audiência bebe aquela informação pela primeira vez, para que se verifique uma tendência para o exagero deturpando de imediato os factos.
Ouve-se um "Oh...A sério?" e a satisfação espelhada da cara do 'contador' é directamente proporcional à incredulidade dos ouvintes.
Até aqui, tudo bem. Excepto quando no final da história, um dos presentes que se manteve muito sério e calado até ao momento, revela que afinal, não foi nada disso que se passou e que tudo se resume a uma pequena acção, quase sem espaço ou valor para ser notícia.
É tão comprometedor o engano deliberado como a vergonha imprevista que tem por resultado.
Sunday, July 31, 2011
Regresso de Férias (Parte I)
A Carolina regressou hoje de férias. Correcção: da primeira fase de férias,
Desde há alguns anos, passa sempre duas semanas com os primos e tios no Algarve.
Dias de praia e muita piscina e regras familiares, como fazer a cama e arrumar diariamente a roupa, entre as quatro mudanças de biquini diárias.
Hoje, passado esse período, chegou a casa já a horas tardias e como sempre, pediu para comer qualquer coisa.
No entanto, ao contrário do que também costuma acontecer, não pediu para ver desenhos animados.
Apenas insistiu em "fazer" duas páginas do novo livro de actividades de férias para o 4º ano (ano que vai frequentar apenas a partir de Setembro).
Numa qualquer outra altura do ano e hora do dia, até acharia perfeitamente aceitável. Tendo em conta que já é de madrugada, penso que se trata de um reflexo ao cansaço da viagem e às saudades de fazer algo diferente, sem ser estar dentro de água a nadar.
Ou isso ou a ansiedade de partir de novo daqui a 24 horas para a segunda ronda: duas semanas de férias na aldeia dos avós, no Norte de Portugal.
Desde há alguns anos, passa sempre duas semanas com os primos e tios no Algarve.
Dias de praia e muita piscina e regras familiares, como fazer a cama e arrumar diariamente a roupa, entre as quatro mudanças de biquini diárias.
Hoje, passado esse período, chegou a casa já a horas tardias e como sempre, pediu para comer qualquer coisa.
No entanto, ao contrário do que também costuma acontecer, não pediu para ver desenhos animados.
Apenas insistiu em "fazer" duas páginas do novo livro de actividades de férias para o 4º ano (ano que vai frequentar apenas a partir de Setembro).
Numa qualquer outra altura do ano e hora do dia, até acharia perfeitamente aceitável. Tendo em conta que já é de madrugada, penso que se trata de um reflexo ao cansaço da viagem e às saudades de fazer algo diferente, sem ser estar dentro de água a nadar.
Ou isso ou a ansiedade de partir de novo daqui a 24 horas para a segunda ronda: duas semanas de férias na aldeia dos avós, no Norte de Portugal.
Monday, March 21, 2011
A Primavera
Chegou, tímida...
Assim tranquilamente.
Assim tranquilamente.
Monday, March 14, 2011
Ça commence par la fin, de Michaël Cohen
L'amour et la douleur qui va avec...
Sunday, February 27, 2011
A infantilização paternal - Parte I - Protecção
A ideia de que sempre iremos conseguir proteger os nossos filhos de todos os males que existem no mundo, desde o momento em que nascem, é deitada por terra, normalmente pela ocorrência de pequenos acidentes. Pelo menos, no meu caso foi pequeno, sem grandes consequências ou traumas.
A tentativa de ser uma super-mãe terminou no momento em que entrei na sala para jantar e a Carolina olhava para mim muito descontraída, com sangue a escorrer abundantemente pelo nariz e sem sequer ter dito um ai.
A minha preocupação foi evitar que ela visse o estado em que estava, enquanto eu tentava não sofrer uma quebra de tensão e desmaiar, o que normalmente acontece quando vejo sangue de outras pessoas. Neste caso, talvez porque o sangue é também um pouco meu, ou assim o sinto, sobrevivi.
Ainda hoje não sei o que aconteceu. Suponho que tenha batido com o nariz na cadeira, porque foi uma questão de segundos, no máximo um minuto. Fui buscar guardanapos e quando voltei este era o cenário.
Passado o susto e reflectindo sobre o acontecimento, olhando para ela enquanto brincava como se nada tivesse acontecido, percebi, que outros minutos viriam e que eu não estaria lá ou mesmo estando, estamos sujeitos a uma série de acontecimentos que não podemos controlar. Provocados por terceiros ou por nós. Situações incontroláveis.
Não vejo isso como uma falha no papel que tinha determinado para mim, mas permitiu-me compreender que a tentativa de a proteger de tudo seria uma derrota no meio de várias batalhas que ainda estavam por ser travadas, sem saber quando teria de passar por elas.
Isto possibilitou-nos exibir uma atitude mais relaxada no dia-a-dia, em casa e lá fora.
Nunca sem advertências. Apenas sem fobias.
A tentativa de ser uma super-mãe terminou no momento em que entrei na sala para jantar e a Carolina olhava para mim muito descontraída, com sangue a escorrer abundantemente pelo nariz e sem sequer ter dito um ai.
A minha preocupação foi evitar que ela visse o estado em que estava, enquanto eu tentava não sofrer uma quebra de tensão e desmaiar, o que normalmente acontece quando vejo sangue de outras pessoas. Neste caso, talvez porque o sangue é também um pouco meu, ou assim o sinto, sobrevivi.
Ainda hoje não sei o que aconteceu. Suponho que tenha batido com o nariz na cadeira, porque foi uma questão de segundos, no máximo um minuto. Fui buscar guardanapos e quando voltei este era o cenário.
Passado o susto e reflectindo sobre o acontecimento, olhando para ela enquanto brincava como se nada tivesse acontecido, percebi, que outros minutos viriam e que eu não estaria lá ou mesmo estando, estamos sujeitos a uma série de acontecimentos que não podemos controlar. Provocados por terceiros ou por nós. Situações incontroláveis.
Não vejo isso como uma falha no papel que tinha determinado para mim, mas permitiu-me compreender que a tentativa de a proteger de tudo seria uma derrota no meio de várias batalhas que ainda estavam por ser travadas, sem saber quando teria de passar por elas.
Isto possibilitou-nos exibir uma atitude mais relaxada no dia-a-dia, em casa e lá fora.
Nunca sem advertências. Apenas sem fobias.
Saturday, January 29, 2011
Happy Tears, by Mitchell Lichtenstein
- What kind of art?
- Contemporary. It's kind of hard to explain. It's... if you look at it... if you look at it, you don't really understand it. You have to know a lot about other kinds of art to...to get it. Otherwise is just like... well...
Jayne, trying to explain what Contemporary Art is.
- Contemporary. It's kind of hard to explain. It's... if you look at it... if you look at it, you don't really understand it. You have to know a lot about other kinds of art to...to get it. Otherwise is just like... well...
Jayne, trying to explain what Contemporary Art is.
Saturday, January 15, 2011
Tuesday, January 11, 2011
Espero.
Não sei porquê, mas espero.
Continuo à espera.
Vai desvanecendo a crença.
E ainda acredito.
Tenho muitas dúvidas.
Mas gostava.
De voltar.
Continuo à espera.
Vai desvanecendo a crença.
E ainda acredito.
Tenho muitas dúvidas.
Mas gostava.
De voltar.
Sunday, January 9, 2011
In The Wee Small Hours (1955)
Pela primeira vez, ouvi o álbum na íntegra.
Gostei.
Melancólico. Ainda magoado.
Mas uma banda sonora excelente para uma tarde de domingo acompanhada de um bom copo de vinho.
Só eu e tu, Frank.
Gostei.
Melancólico. Ainda magoado.
Mas uma banda sonora excelente para uma tarde de domingo acompanhada de um bom copo de vinho.
Só eu e tu, Frank.
Thursday, January 6, 2011
Wednesday, January 5, 2011
Monday, January 3, 2011
Sunday, January 2, 2011
Saturday, January 1, 2011
New year, new obsession
A cada novo ano que começa, sinto a necessidade compulsiva de fazer limpezas.
Começo pelas coisas materiais.
Um velho monitor, um teclado de empréstimo e tantas revistas para reciclar.
Apesar de desejar que o dia de hoje tivesse umas horas mais, posso esperar.
Tenho 364 dias deste ano pela frente.
Entretanto, continuo a eleborar listas mentais de tarefas a realizar.
Começo pelas coisas materiais.
Um velho monitor, um teclado de empréstimo e tantas revistas para reciclar.
Apesar de desejar que o dia de hoje tivesse umas horas mais, posso esperar.
Tenho 364 dias deste ano pela frente.
Entretanto, continuo a eleborar listas mentais de tarefas a realizar.
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