A situação exigia moderação e sangue-frio.
O prato do dia foi especulação acompanhada de muitos guiões ficcionados, regados a optimismo (este era à escolha, sem limite de utilização).
Todos os indicadores apontavam para : o dia em que isto vai acabar, MAL.
Quase ninguém se mostrou capaz de lidar com os acontecimentos que tiveram lugar numa data inesperada.
Uns por má comunicação, outros porque sonharam, talvez com uma realidade diferente, tão diferente que nem sequer existe.
Para mim, as surpresas foram quase nenhumas. Sem informação privilegiada, apenas a minha visão realista.
A culpa? Não mora aqui. É um facto.
Cada um acreditou no que mais lhe convinha.
A certeza chegou com o tempo.
Obviamente que lamento. Mas não me excedo nas memórias e na saudade.
Poucos são os que considero amigos.
Poderia acrescentar 'felizmente'.
Uns vão ter de me aturar ainda, outros terão sempre o seu lugar à distância.
E por tudo isto, a realidade parece-me circunstancial.
Não quero um momento para a despedida.
Quero acordar amanhã e por um novo trajecto.
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