Em miúda, o Festival da Eurovisão era um programa a não perder. A música vencedora passaria uma dezena de vezes na rádio nos dias seguintes e até tinha direito a ser noticiada no Telejornal.
Hoje em dia, deparo-me com uma espécie de pré-eliminatória seguida do concurso em si.
Há de tudo: avózinhas cantoras, homens musculados em tronco nu, mulheres de bodys ou vestidos semitransparentes. No entanto, as músicas não prestam. Numa delas, a cantora limitou-se a vestir camadas de tecido dispostas de uma forma estranha, acrescentar umas rastas ao cabelo e gritar no tom mais agudo que a sua voz permitiu.
Até eu faço melhor figura no chuveiro e não sei cantar.
Tirando as imagens que vão sendo mostradas antes de cada canção do país organizador ( e até estas são politicamente correctas) não se aproveita nada.
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