Os homens e os presentes

Fomos (3 mulheres) comprar um presente para um pequeno que só nasce daqui a um mês.
Parecíamos crianças numa loja de doces, gostámos de quase tudo.
Escolhemos um modelito "à homem": camisa aos quadrados, jardineiras e meias azuis. Tudo tãoooooo fofo que dá vontade de largar tudo e ir para casa fazer bebés.
E foi mais ou menos com esse espírito de histerismo maternal/consumismo feminino que oferecemos a prenda ao Pai da criatura.
Reacção dele: "Obrigado."
E silêncio (quase incómodo).

Os homens são mesmo assim.
Caso seja algo sem botões, luzinhas, pilhas ou bateria, o interesse manifestado é 0.

(Mas se ele tivesse tido uma reacção de gaja, a esta hora estaria provavelmente a relatar a minha preocupação nesse sentido...)

Come uma frutinha.... (ênfase no "inha")

E depois ainda dizem que o tamanho não é importante.

Basta olhar para este exemplo. 

Grande, com ar suculento. 

The all package.

Mas de um outro ponto de vista, uma perfeita desilusão.

Basta olhar para aquela "inha"...

Who cares...

De saída para a praia decidi ligar à Mãe para a avisar de que estaria fora durante o dia.
Conversa para aqui, conversa para ali, fechei a porta, desci os 3 lances de escadas e já na rua é que me apercebi que tinha trazido o telefone (fixo) de casa e continuava numa amena cavaqueira.
Senti demasiada preguiça para voltar lá acima e deixei o telefone na caixa do correio com esperança de que ninguém ligasse. Só me faltava assustar os vizinhos do rés-do-chão...

Agora, quando falo com ela, a pergunta é sempre a mesma: estás a falar em casa ou na rua??

Companhia saudável

O dia em que fui parar ao espectáculo de dança da minha filha... Parte II

E depois de 3 semanas de ensaios intensivos para ela e cansativos para mim, o dia tão aguardado chegou.

Finalmente um espectáculo digno de tal nome.

Mais de 200 pessoas na sala, uma ansiedade enorme na plateia e uma excitação incomparável nos bastidores.

O início deu o mote para o que seguiria. Uma novidade por cá:

Tudo estava a correr bem até à deixa para a subida das mães ao palco.

Senti um calafrio e um mal estar apoderar-se de mim e fiz um esforço tremendo para não cair do alto dos meus saltos (imaginem descer um anfiteatro quase sem luz com sapatos de saltos de 10 cm e o coração a bater a 120...).

A música começou a tocar e na minha mente revia os passos de uma coreografia ensaiada vezes sem conta.

E quando ele canta "Treasure, that is what you are!", mãe e filha abraçam-se e a força com que ela o fez encheu-me de orgulho e de felicidade.

À saída só houve tempo para uma pergunta "Deixaste o Pappy a gravar?" e um beijo. Respondi que sim e desapareci pelas "catacumbas" do edifício.

Ainda com uma descarga de adrenalina brutal, regressei ao meu lugar e a primeira coisa que ele me diz é "Tinha de carregar no play?" (E depois acham estranho quando são descartados....)

Felizmente, entre amigos e familiares, há registos suficientes do grandioso momento.

Já no final, ao ouvir o agradecimento especial a todas as Mães da directora da Escola, perdi um bocadinho a modéstia e fiquei com uma lagrimita no canto do olho.

Venha o próximo!

Casual Thursday

Stage Fright

O dia em que fui parar ao espectáculo de dança da minha filha...

O que começou por ser uma versão "Traga a Mamã para o Hip-Hop" por altura do dia da Mãe transformou-se rapidamente em "Era tão giro se actuassem com os Kids no espectáculo de final de ano!!!"
Felizmente, todas as Mães (menos eu) estão a encarar a situação como algo divertido e único.
Isto de dançar num espaço na presença de algumas centenas de pessoas parece-me MUITOOOOOO assustador mesmo que seja apenas por 2 minutos (em questão de dança é uma eternidade...)
Basta pensar que fazer alguns movimentos em simultâneo com outras 40 pessoas é, provavelmente, mais difícil do que acertar no resultado da final do campeonato do Mundo de futebol.

Je me sens mal dans ma peau