Friday, May 24, 2013

Knock me Down

Ao longo da vida temos de aprender a lidar com pequenas maleitas que apesar de não muito graves, podem condicionar momentos do nosso dia-a-dia.
Entre outras que apareceram já na idade adulta, desde miúda que tenho de conviver com o facto de uma quebra de tensão me poder deixar completamente KO.
Alguns anos de medicação contínua e o controlo dos níveis de açúcar e sal do sangue, têm sido suficientes para evitar situações preocupantes.
Daqui excluo aquela vez em que cai para o lado na missa e a outra, no meio do shopping (com direito a entrada no hospital de cadeira de rodas depois de uma viagem de ambulância de loucos... sim eu sei, à filme).
Habitualmente, numa questão de segundos consigo aperceber-me do que está para acontecer e agir em conformidade para evitar cenas como estas.
Hoje não tive tempo. 
Ao telefone com a minha mãe, a respiração ofegante e o desconforto físico fizeram-me terminar a chamada mais cedo. Tentei chegar o mais rapidamente possível ao meu quarto para me deitar, mas não consegui.
Lembro-me de uma pancada forte na cara e quando abri os olhos, estava estendida no chão do quarto. Arrastei-me até à cama, atordoada. Sentia uma dor aguda e só mais tarde compreendi o que tinha acontecido: desmaiei e bati com a cara na ombreira da porta.

Mais uma situação memorável no livro da minha vida trágico-cómica: um sobrolho negro e inchado assim como a face esquerda. Agora é só esperar que passe por todas as gradações de cor possíveis (negro, roxo, amarelo, esverdeado) até ao seu estado normal. E de preferência até segunda-feira, quando regressar ao trabalho.


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