Desde sempre a Igreja abusou:
- da ignorância de uns quantos incapazes de provar ou negar algo ou alguém superior,
- do poder monetário não declarado,
- da existência de estados laicos,
- do círculo fechado fruto do terror imposto ao longo de séculos.
A displicência com que muitos reagem de cada vez que surgem novas acusações a personagens religiosas repugna-me.
Há muitos anos atrás, estava eu num colégio de freiras quando surgiram boatos de que um dos padres que por lá pairavam teria uma relação com alguém da congregação. Fomos advertidas para que o assunto ficasse entre quatro paredes e tivemos direito a uma justificação pessoal do visado negando os factos. Certo é que dois anos passados sobre este episódio, o senhor em questão assumiu a filha menor e foi viver com a mãe da criança, uma enfermeira do hospital local.
Entre este caso e tantos outros que são desconhecidos do público em geral cada um acredita no que quiser mas quase todos os rumores têm um fundo de verdade.
Eu deixei de lhes reconhecer qualquer autoridade moral, ética e mesmo religiosa.
Ainda assim, baptizei a minha filha por pressão familiar e não por convicção. E daqui resultou um outro episódio que deixo para outra ocasião.
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