Memórias de Paris #1

O meu primeiro balde de Legos foi comprado num Carrefour em França.
Era transparente e tinha peças grandes. Entre 50 a 100. O tamanho médio: 4x2cm.
Cores: amarelo, azul, encarnado, verde e branco.
E era só. Não havia bonecos nem instruções de dez páginas.
O formato por cá não existia e um brinquedo comprado no estrangeiro era uma mais valia em relação aos outros, por mais básico que fosse.
Hoje nada resta dele. As peças foram ficando separadas e desapareceram no meio de outras tralhas que havia lá por casa.
Entretanto a marca evoluiu. Muito. De tal forma que acompanha obrigatoriamente outras áreas, do cinema à actualidade.
Mas algo não mudou. Todos continuamos a gostar de brincar com Legos, aqueles pequenos bloquinhos de plástico que permitem criar um mundo infindável de brincadeiras.
Nem que seja apenas para fazer uma torre de cores.