Tuesday, April 29, 2014
Thursday, April 24, 2014
Bastam-me poucas (grandes) palavras para me encher a alma.
Escritas assim, com espaços.
Espaços para a ternura, para o carinho, para a generosidade, para ocupar um coração, no seu todo.
Escritas assim, com espaços.
Espaços para a ternura, para o carinho, para a generosidade, para ocupar um coração, no seu todo.
Wednesday, April 23, 2014
Manuel
Aguardamos que o sinal fique verde para os peões. Do outro lado um Pai e três crianças, em escadinha, duas meninas e um menino.
A pergunta surge naturalmente enquanto lhe pego ao colo:
"- Gostavas de ter um mano?
- Já pedi à Mamã.
- E que nome gostavas que tivesse?
- Nome de boneco, mas não pode ser.
- Qual?
- Super Mario Bros
- Esse não pode ser mesmo. E outro?
- João.
- E se fosse uma mana?
- Benedita. Mas preferia um mano, porque os meninos gostam das mesmas brincadeiras."
Dito assim, em tom de sussurro, com uma genuidade arrebatadora.
Em tudo semelhante à primeira vez que o levei ao wc e me segredou: "Sabes Tia, os homens fazem cócó."
A pergunta surge naturalmente enquanto lhe pego ao colo:
"- Gostavas de ter um mano?
- Já pedi à Mamã.
- E que nome gostavas que tivesse?
- Nome de boneco, mas não pode ser.
- Qual?
- Super Mario Bros
- Esse não pode ser mesmo. E outro?
- João.
- E se fosse uma mana?
- Benedita. Mas preferia um mano, porque os meninos gostam das mesmas brincadeiras."
Dito assim, em tom de sussurro, com uma genuidade arrebatadora.
Em tudo semelhante à primeira vez que o levei ao wc e me segredou: "Sabes Tia, os homens fazem cócó."
Sunday, April 20, 2014
O Coelhinho da Páscoa e outras mentiras que contamos aos nossos filhos.
Para além do Pai Natal e dos dramas anuais sobre a sua existência, habituamos os nossos filhos às frequentes visitas da Fada dos Dentes.
No dia em que cai o primeiro dente, inicialmente todos deliram.
A criança por ficar desdentada e os pais que fomentam um negócio caseiro que pode durar uns bons anitos e enquanto os primeiros agradecem, os segundos por vezes desesperam.
A minha filha perdeu o seu primeiro dente na piscina. A tia foi uma simpatia e mergulhou várias vezes até conseguir encontrar o dito. Tiraram-se as fotos da praxe e a restante família foi informada via telefone dada a importância do acontecimento. Os que se seguiram nem sequer têm referência de data.
É uma história simples comparada com a de um amigo cujo filho engoliu o dente que já ameçava cair há uma série de dias.
Pai que é pai, faz sacrifícios. Dia após dia mexeu e remexeu no cócó do pequeno para encontrar o dentinho. E ao terceiro dia (sim, três dias depois!!!!) a espera compensou.
Ah, um momento feliz. Que terminou no instante em que o dente desceu pelo cano do lavatório ao ser lavado.
Decidido a não se deixar vencer, desmontou o cifão e recuperou-o, pela segunda vez!
Pai que é pai, sofre. Especialmente quando após todo este esforço, a Mãe decide limpar e deitar fora tudo o que encontra. Dente incluído.
Cena digna de uma comédia (ou drama) familiar.
Já a atitude de uma outra amiga, que é das pessoas mais práticas que conheço no que toca a filhos, ou não fosse ela Mãe de três crianças é muito diferente.
Resume-se a uma pergunta:
"Por que razão haveria eu de querer 60 dentes de leite cá em casa?"
Se alguém encontrar uma resposta válida para esta questão, agradeço que me informem.
Eu fiquei mais do que convencida.
Para quê guardar partes mortas dos nossos filhos? Chega a ser assustador se pensarmos bem no assunto.
Melhor mesmo é manter o acordo tácito de uma nota por dente, mantendo vivinha a Fada dos Dentes para os mais pequenos e relativizar tudo o resto.
No dia em que cai o primeiro dente, inicialmente todos deliram.
A criança por ficar desdentada e os pais que fomentam um negócio caseiro que pode durar uns bons anitos e enquanto os primeiros agradecem, os segundos por vezes desesperam.
A minha filha perdeu o seu primeiro dente na piscina. A tia foi uma simpatia e mergulhou várias vezes até conseguir encontrar o dito. Tiraram-se as fotos da praxe e a restante família foi informada via telefone dada a importância do acontecimento. Os que se seguiram nem sequer têm referência de data.
É uma história simples comparada com a de um amigo cujo filho engoliu o dente que já ameçava cair há uma série de dias.
Pai que é pai, faz sacrifícios. Dia após dia mexeu e remexeu no cócó do pequeno para encontrar o dentinho. E ao terceiro dia (sim, três dias depois!!!!) a espera compensou.
Ah, um momento feliz. Que terminou no instante em que o dente desceu pelo cano do lavatório ao ser lavado.
Decidido a não se deixar vencer, desmontou o cifão e recuperou-o, pela segunda vez!
Pai que é pai, sofre. Especialmente quando após todo este esforço, a Mãe decide limpar e deitar fora tudo o que encontra. Dente incluído.
Cena digna de uma comédia (ou drama) familiar.
Já a atitude de uma outra amiga, que é das pessoas mais práticas que conheço no que toca a filhos, ou não fosse ela Mãe de três crianças é muito diferente.
Resume-se a uma pergunta:
"Por que razão haveria eu de querer 60 dentes de leite cá em casa?"
Se alguém encontrar uma resposta válida para esta questão, agradeço que me informem.
Eu fiquei mais do que convencida.
Para quê guardar partes mortas dos nossos filhos? Chega a ser assustador se pensarmos bem no assunto.
Melhor mesmo é manter o acordo tácito de uma nota por dente, mantendo vivinha a Fada dos Dentes para os mais pequenos e relativizar tudo o resto.
Monday, April 7, 2014
Enquanto a vida nos deixar...
Enquanto for bom pra você,
E para mim...
Enquanto esse amor viver dentro de mim,
E de você...
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